Estamos em ritmo de Copa do Mundo, e caminhando
letargicamente para vitrine do mundo com obras mescladas a projetos e valores
supostamente bem calculados. Veremos!!!
Ops! Se houver auditoria, pois levantar dúvida
ou demonstrar por vídeos desvios e superfaturamentos nos setores legislativos e
executivos é algo do tipo aquilo que não podemos citar “Voldemort” da saga
Harry Potter ® aqui no Brasil.
Vejo diariamente
projetos ecológicos, obras ecológicas, mega obras, tecnologia verde e para indignação
pessoal aqui no país não é aplicado. Se eu oferecer um projeto (*) de casa com
idéias verdes, energia sustentável, o cliente somente pergunta quanto custa? E não
quanto melhor e econômico será para viver com o uso. Desanima...
(*) Aceito encomendas.
Estamos sempre “em estudos” – dá a impressão de que
seremos sempre alunos de baixo QI e vivemos repetindo a série por preguiça de
usar a inteligência e os recursos que nos rodeia.
Rio + 20 já mostra sinal de presença e nestes 20
anos, após o Rio 92, continuamos engatinhando, acomodados com os recursos que
possuímos. Vivemos num país das maravilhas, fora da realidade sustentável e
ecológica. Tudo bem! Não poluímos o mundo na mesma grandeza que os norte
americanos, mas poderíamos mostrar que podemos ser mais que os europeus na
preservação do planeta. E por que não mostrando mundialmente com a Copa do
Mundo 2014?
Moda de telhado verde é
interessante, mas em escala de mundo sustentável, colocaria (como todos os
especialistas visionários no mundo) uma seqüência lógica de retorno ou
diminuição do desgaste global de recursos:
Energia verde (solar e
eólica – já imaginou, no lugar de favelas nos morros periféricos as cidades,
geradores eólicos e vegetação natural replantada?);
- Reciclagem de metais (ferro, alumínio, etc.) e derivados de petróleo (plásticos em geral);
- Transporte hibrido (**) e/ou elétrico à bateria e não cabos tipo bonde elétrico;
- Biodiesel para cargas pesadas e aviões (óleo de cozinha processado não só para fazer sabão mas também para combustível de aviação já é testado e demonstra bons resultados!);
- Gás e esterno de lixo urbano e água residual urbana;
- Reuso de água servida;
- Telhado verde (grama);
- Plástico derivado da cana de açúcar;
- Energia de marés (para bairros litorâneos);
- Janela eletrocrômica;
- Transporte coletivo mais eficiente e ecológico.
São exemplos de
tecnologias já presentes, porém distante do uso comum (exceto a reciclagem de
latinhas e pets), possivelmente mais viável com o aumento da produção e
incentivo fiscal.
(**) Considero a melhor
combinação de propulsão apriori. Usarei post a parte comentando,
exemplificando e comparando com os rotulados verdes.
Voltando
ao motivo do post, indago: extraímos o melhor silício para placas fotovoltaicas
(células solares) e já possuímos bases geradoras de energia em testes; cito as
reportagens dos programas:
Caminhos da Energia - Episódio 09 - Soluções em eficiência energética e
sustentabilidade (28/07/11);
e
Cidades & Soluções - Energia Eólica (03/03/11): com incentivo fiscal de 30%
em solo norte americano – isso mesmo, lá tem apoio do governo!
Cidades & Soluções - A hora e a vez daenergia solar (25/8/11)
Por que não aplicá-las aos estádios em construção para a Copa de 2014?
Podendo ser nas coberturas das
arquibancadas (projeto de cobertura com painéis de vidro foi usado na Copa da
África). Usaríamos as células solares, gerando energia verde tanto para a
ocasião de uso da iluminação do prédio esportivo como para adicionar como ponto
gerador de energia para a cidade/bairro.
É possível? Sim!!
Depende do interesse e visão ecológica.
Demonstraremos
habilidade de construção, logística e pensamento verde ou estaremos fadados a
incompetência administrativa e corruptiva que presenciamos a cada manchete de
jornal? Mostraremos que estamos capacitados a qualquer partida, qualquer
tarefa, qualquer dificuldade ou envergonharemos nossos avós pela
improdutividade de nossa geração?
Vejo isso somente em
Dubai. Pena que para a grande parte dos brasileiros isso tenha conotação de
fábula das arábias...
Agora, para
finalizar, completo com uma frase de Willian Shakespeare que já usei várias
vezes na minha vida:
"Nossas
dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos
ganhar, por simples medo de arriscar."
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