Após muito se ausentar,
venho recomeçar de leve, só completando o que é sabido.
A foto de imprensa faz jus
ao título e o texto que segue é a realidade dos olhos do mundo quanto ao tão
necessário rompimento da gestão, da gastança, da imoralidade.
Da esq. para dir., Maeve Jinkings, Sonia Braga, Carla Ribas, Kleber Mendonça Filho e Humberto Carrão protestam contra o impeachment da presidente Dilma no Festival de Cannes (Foto: REUTERS/Jean-Paul Pelissier)
RESPOSTA AOS ATORES
BABACAS QUE NECESSITAM MAIS DE DINHEIRO DO QUE DE DIGNIDADE E MORAL.
"Um francês
observando o tapete vermelho de Cannes vê um ator brasileiro segurando cartaz
onde se lê "un coup d'etat a eu lieu au Brésil". Atônito, ele
pergunta à pessoa ao lado, que por coincidência também é um artista brasileiro
com uma camiseta do Che:
Francês: - Que absurdo! Aqui
ninguém ouviu falar de um golpe de estado no Brasil! É verdade isso?
Brasileiro: - Sim, claro.
Acabaram com a democracia no Brasil.
Francês: - Mas houve
presos políticos? Manifestações contra o governo reprimidas?
Brasileiro: - Não, na
verdade muita gente saiu às ruas pra apoiar a presidente apeada, e ninguém foi
preso.
Francês: - A imprensa foi
censurada? Jornalistas expulsos?
Brasileiro: - Não, na
verdade vários blogs, revistas e jornais se posicionaram abertamente a favor da
ex-presidente, e ninguém foi censurado.
Francês: - E a presidente,
foi detida?
Brasileiro: - Na verdade
ela agora está morando num palácio de 7.000 metros quadrados, reformado há 10
anos ao custo de quase US$ 20 milhões, com direito a uma equipe de 80 pessoas,
segurança institucional e avião da Força Aérea à sua disposição.
Francês: - E o judiciário?
Ohabeas corpusfoi suspenso, certo?
Brasileiro: - Não, na
verdade quem determinou o rito do impeachment foi o Supremo Tribunal Federal, e
o novo presidente foi empossado pelo Tribunal Superior Eleitoral, cujo
presidente inclusive foi advogado do governo antes de ser juiz.
Francês: - Ah...
Brasileiro: - Mas olha
vários países estão denunciando o ataque à democracia no Brasil, viu? Cuba,
Venezuela, El Salvador...
Francês: - Você quer dizer
aqueles países que mantém presos políticos, reprimem violentamente
manifestações contra o governo, censuram a imprensa e expulsam jornalistas
estrangeiros, aparelham o judiciário e ou não fazem eleições livres há mais de
meio século ou não permitem que observadores internacionais independentes
acompanhem suas eleições?
Brasileiro: - É.
Francês: - Com licença
amigo brasileiro, acho que ouvi chamarem meu nome em algum lugar, preciso
ir."
Antes de tudo, explico o que é e
o porquê de tal afirmação.
Cleptocracia, é um termo de
origem grega, que significa, literalmente, “Estado governado por ladrões”, cujo
objetivo é o do roubo de capital financeiro dum país e do seu bem-comum. A
cleptocracia ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de
Direito imparcial e passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas
que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transformar
esse poder político em valor econômico, por diversos modos.
A fase “cleptocrática” do Estado
ocorre quando a maior parte de sistema público governamental é capturada por
pessoas que praticam corrupção política, institucionalizando a corrupção e seus
derivados como o nepotismo, o peculato, de forma que estas ações delitivas
ficam impunes, devido a que todos os sectores do poder estão corruptos, desde a
Justiça, os funcionários da lei e todo o sistema político e econômico.
“Ele imagina que tudo pode ser
compreendido sem o mínimo esforço intelectual”.
"Ele ouve
e assimila sem questionar, fala e repete o que ouviu, não participa dos
acontecimentos políticos, aliás, abomina a política, mas usa as redes sociais
com ganas e ânsias de quem veio para justiçar o mundo. Prega ideias
preconceituosas e discriminatórias, e interpreta os fatos com a ingenuidade de
quem não sabe quem o manipula. Nas passeatas e na internet, pede liberdade de
expressão, mas censura e ataca quem defende bandeiras políticas. Ele não sabe
que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do
sapato e do remédio dependem das decisões políticas. E que elas – na era da
informação instantânea de massa – são muito influenciadas pela manipulação
midiática dos fatos.
Não vê a
pressão de jornalistas e colunistas na mídia impressa, em emissoras de rádio e
tevê – que também estão presentes na internet – a anunciar catástrofes diárias
na contramão do que apontam as estatísticas mais confiáveis. Avanços
significativos são desprezados e pequenos deslizes são tratados como se fossem
enormes escândalos. O objetivo é desestabilizar e impedir que políticas
públicas de sucesso possam ameaçar os lucros da iniciativa privada. O mesmo
tratamento não se aplica a determinados partidos políticos e a corruptos que
ajudam a manter a enorme desigualdade social no país.
Questões
iguais ou semelhantes são tratadas de forma distinta pela mídia. Aula prática:
prestar atenção como a mídia conduz o noticiário sobre o escabroso caso que
veio à tona com as informações da alemã Siemens. Não houve nenhuma indignação
dos principais colunistas, nenhum editorial contundente. A principal emissora
de TV do país calou-se por duas semanas após matéria de capa da revista Isto É
denunciando o esquema de superfaturar trens e metrôs em 30%.
O analfabeto
midiático é tão burro que se orgulha e estufa o peito para dizer que viu/ouviu
a informação no Jornal Nacional e leu na Veja, por exemplo. Ele não entende
como é produzida cada notícia: como se escolhem as pautas e as fontes, sabendo
antecipadamente como cada uma delas vai se pronunciar. Não desconfia que, em
muitas tevês, revistas e jornais, a notícia já sai quase pronta da redação,
bastando ouvir as pessoas que vão confirmar o que o jornalista, o editor e,
principalmente, o “dono da voz” quer como a verdade dos fatos. Para isso as
notícias se apoiam, às vezes, em fotos e imagens. Dizem que “uma foto vale mais
que mil palavras”. Não é tão simples (Millôr, ironicamente, contra-argumentou:
“então diga isto com uma imagem”).
Fotos e imagens
também são construções, a partir de um determinado olhar. Também as imagens
podem ser manipuladas e editadas “ao gosto do freguês”. Há uma infinidade de
exemplos. Usaram-se imagens para provar que o Iraque possuía depósitos de armas
químicas que nunca foram encontrados. A irresponsabilidade e a falta de independência
da mídia norte-americana ajudaram a convencer a opinião pública, e mais uma
guerra com milhares de inocentes mortos foi deflagrada.
O analfabeto
midiático não percebe que o enfoque pode ser uma escolha construída para chegar
a conclusões que seriam diferentes se outras fontes fossem contatadas ou os
jornalistas narrassem os fatos de outro ponto de vista. O analfabeto midiático
imagina que tudo pode ser compreendido sem o mínimo de esforço intelectual. Não
se apoia na filosofia, na sociologia, na história, na antropologia, nas
ciências política e econômica – para não estender demais os campos do
conhecimento – para compreender minimamente a complexidade dos fatos. Sua mente
não absorve tanta informação e ele prefere acreditar em “especialistas” e veículos
de comunicação comprometidos com interesses de poderosos grupos políticos e
econômicos. Lê pouquíssimo, geralmente “best-sellers” e livros de autoajuda.
Tem certeza de que o que lê, ouve e vê é o suficiente, e corresponde à
realidade. "Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a
prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político
vigarista, pilantra, o corrupto e o espoliador das empresas nacionais e
multinacionais.”
O analfabeto
midiático gosta de criticar os políticos corruptos e não entende que eles são
uma extensão do capital, tão necessários para aumentar fortunas e concentrar a
renda. Por isso recebem todo o apoio financeiro para serem eleitos. E, depois,
contribuem para drenar o dinheiro do Estado para uma parcela da iniciativa
privada e para os bolsos de uma elite que se especializou em roubar o dinheiro
público. Assim, por vias tortas, só sabe enxergar o político corrupto sem nunca
identificar o empresário corruptor, o detentor do grande capital, que aprisiona
os governos, com a enorme contribuição da mídia, para adotar políticas que
privilegiam os mais ricos e mantenham à margem as populações mais pobres. Em
resumo: destroem a democracia.
Para o
analfabeto midiático, Brecht teria, ainda, uma última observação a fazer: Nada
é impossível de mudar. Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E
examinai, sobretudo, o que parece habitual."
(Reflexões do
jornalista Celso Vicenzi em torno de poema de Brecht, no século 21)
—
"O
analfabeto político
O pior
analfabeto, é o analfabeto político.
Ele não ouve,
não fala, não participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe
que o custo de vida,
O preço do
feijão, do peixe, da farinha
Do aluguel, do
sapato e do remédio
Depende das
decisões políticas.
O analfabeto
político é tão burro que
Se orgulha e
estufa o peito dizendo que odeia política.
Pois é, mesmo estando longe do blog, continuo com a paixão por
cozinhar. E, atendendo a pedidos... uma receita bem fácil e rápida – penne com
iscas de boi e charque ao molho de Malzbier.
Lembrando sempre da nota importante: os ingredientes são
listados no decorrer do preparo, e sem neuras de light, ou desnatado, ou
natural, ou comum; quantidades volumétricas a gosto do comensal. Todas as
receitas postadas já foram normalmente preparadas por mim, por isso, e para o
organização do preparo, tenha já todos os ingredientes separados e pré
“trabalhados” para otimizar tempo de preparo.
Temperos e especiarias tento não acrescentar aqui, mas uso
como “pulo do gato” em momentos especiais.
Comece fritando 100 gramas de cubos de carne seca (ponta de
agulha) semi dessalgada na manteiga ou margarina e antes de ficar crocante
acrescentar 300 gramas de isca de boi, pimenta do reino a gosto e dar breve
dourada.
* o sal não se faz necessário por causa da carne seca.
Enquanto isso, em uma panela ou caçarola ferva água para preparar
macarrão - o escolhido será o tipo penne. Estando quente a água acrescente 3
medidas (xícaras ou copo) de penne, fio de azeite, 2 batatas média cortada em
pequenos cubos e pitada dupla de sal.
À parte, fatiar 3 rabanetes em palitinho ou ralado grosso.
Acrescentar 1/2 Cerveja Malzbier Long Neck Brahma ® e deixar cozinhar a carne para também
encorpar o sabor adocicado da bebida.
Ao atingir penne ao dente, reduzir a água à parte em uma
tigela acrescentando o rabanete em palito, 100 gramas de milho verde fresco (ou
60 gramas de ervilha) por dois minutos!
Escorrer o penne e o rabanete com milho e misturá-los.
Colocar nos pratos a serem servidos.
Acrescentar o molho de cerveja com carne ao prato, polvilhar
queijo parmesão grosso, folhas de rúcula e fio de azeite.
Tempo médio de quinze minutos conforme fogão.
Vinho branco Vinho Concha y Toro Frontera Sauvignon ® para
acompanhar.
Resolvi compartilhar essa DECLARAÇÃO DE ALERTA postada no youtube que mostra como o governo não tem competência nem para criar um discurso e acaba repetindo velhas promessas. Que continua censurando os jornais para só mostrarem vandalismo e deixar a ideia de um movimento cívico nacional por somente " REVOLTA POR CAUSA DO AUMENTO DE PASSAGEM" e serem obrigados (a imprensa) a criticar a atuação das polícias - ou saquear, roubar, destruir bens particulares sem intervenção da polícia é permitido agora?
Será que vivemos num país justo?
PEC 37 para censurar Ministérios Públicos e Polícia Federal;
Salários e regalias de reis para ministros, senadores e deputados federais;
Onde a justiça não em poder para encarcerar ladrões no poder;
Salário esmola com bitributação de impostos para a população;
Alta de alimento frusta expectativa e, com o câmbio, pressiona a inflação - FONTE: estadao.com.br
(23/jun/13 - 2:10h). Ou seja, mais aumento de produtos produzidos em solo brasileiro e vinculados a bolsas e exportações estrangeiras encarecendo nosso custo de vida, frusta de novo o governo (como se não pudesse controlar ou se isentar de culpa);
Onde propagandeia altíssimos investimentos em diversas áreas (saúde, saneamento básico, estradas, segurança) todavia os valores estão é super faturados;
Empregos aos montes para Cubanos e Haitianos, é uma piada!
Importar médicos para locais onde faltam leitos, hospitais, remédios e exames... é como querer resolver o problema da fome importando cozinheiros para um lugar onde não há comida, nem panelas, nem dinheiro pra gás ou lenha pra fogão.
E nós fazemos o quê? Voluntariado para Copa!?
Todos os dias escutamos promessas e acabamos "pastando" depois nos postos de saúde.
Até quando seremos um povo cordeiro e BURRO!?!?
Onde vamos parar? Como a Grécia? Como o Uruguai (eleições manipuladas)?
Nunca confiei em eleição eletrônica pois não há canhoto impresso no mesmo instante de cada voto para corroborar no resultado. E já vi sim resultado de eleição totalmente diferente da expectativa dos eleitores.
Tenho comentado com amigos aqui no Brasil e no exterior, fora do blog mesmo, o rumo que estaríamos seguindo, e por incrível que pareça, já tinha "cantado a pedra do bingo" meses antes dessa demonstração pública e massiva de indignação aos escândalos e ingerências governamentais.
Essa situação anárquica que tem vandalizado bancos, carros, prédios públicos e até agora nenhum ministro levou tapa na cara ou teve casa e contas saqueadas; porém, como se nada estivesse acontecendo, os "representantes" do povo até ganharam o direito de faltar ao "trabalho" para assistir aos jogos das Confederações - coisa impossível de ver acontecer com trabalhador comum. Ou seja, é o Brasil! Onde a censura continua nos jornais que teimam e informar que tais movimentos são por causa de aumento de passagem de ônibus.
Como não gosto de ser rotulado de "Maria vai com as outras" mostro que já comentei sobre essa possibilidade de explosão "pacífica" em 20 de outubro de 2011
A panela de pressão ante aos escândalos no país começou a “assobiar”, diferente da Grécia que já explodiu e a população foi às ruas.
Analisando de forma temporal, suponho que estamos quase ao ponto de fervura, já nos 2/3 finais de explodirmos como os gregos.
Parafraseando Fernando Henrique Cardoso " Nem o presidente nem os ministros são acrobatas de circo para fazer piruetas, receber aplausos e desaparecer nos bastidores." mas a população tem sido, pulando de transporte em transporte, de hospital em hospital, fazendo mágica para aparecer o dinheiro que comprará o alimento, ser aplaudido quando aparece na tv como "Don Miguel de Cervantes"**, nessa utopia de mudar o país. Mas e a copa presidente? Copa e cozinha? Quem pagou?
COZINHA EQUIPADA
Não é só de um fogão para cozinhar nas madrugadas, quando tem fome, que Dilma Rousseff precisava "urgentemente". Está no ar, no site de licitações da Secretaria-Geral da Presidência, um edital que previa a "aquisição de utensílios diversos para cozinha" do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto, as residências oficiais da presidente. Total estimado das compras: R$ 139,5 mil.
COZINHA EQUIPADA 2
Entre os itens estão 500 copos "meio cristal" para água, de "acabamento perfeito e bordas totalmente lisas", mil copos "long drink para sucos", pratos de porcelana de "alta qualidade", xícaras, talheres, bandejas de prata, manteigueiras, petisqueiras e até porta-caviar com "base de cristal" e "colher de prata". Há também na lista panelas de pressão, frigideiras e assadeiras.
Perdoem-me o trocadilho de copa com Copa mas quem pagou? Sabemos a resposta todos anos ao pagar imposto ao leão; Ao acreditar que o 13.o nos ajudará a sair do vermelho pagando nossas dívidas dos juros exploratórios; Ao pagar por bens e serviços e ainda termos que pagar pelos mesmos serviços particularmente; De pagar caro num dos carros mais caros do mundo; De ainda não entender porque produtos fora do país são mais baratos dos idênticos produzidos aqui. Somos um povo com medo de buscar as respostas, de concretizar as respostas. Somos um povo que vê toneladas de arroz indo pra Cuba e o nosso sertão morto por falta de ajuda e não fazemos nada! Somos um povo que vê serem aplicados R$ 280 milhões em reforma de 432 apartamentos de 200m2, para deputados e o mesmo governo ser falso populista ao construir aptos populares com 48m2 e informar valor muito além do que seria o correto. Nada no país tem preço real quando o responsável é o governo, e ainda surgem propagandas em todos níveis públicos com valores em aplicação disso ou aquilo - para explicitar: investi num carro de 700 mil! Mas poderia ser: investi num carro de 70 mil pois consegui melhor custo/benefício, e sobrou 630 mil para outras aplicações... Sabemos que custos dos estádios e outros mimos saíram e sairão do trabalhador sim! Somos o que queremos ser, ou melhor, o que eles querem que sejamos!
NOTA: Aqui no Brasil, o povo não sabe ler nem escrever e acha que queimar, saquear, destruir resolverão os problemas sociais.
* presidente sim no masculino pois é forma invariável de autoridade máxima chefe, visto que formar femininos em "enta" dos nome s em "ente" por exemplo: presidenta, almiranta, infanta, fere um pouco a gramática e aos ouvidos ** Don Quixote de La Mancha, escrito em duas partes por Michel de Cervantes e Saavedra em 1065 e 1615, onde o "herói" perde o juízo, passa a acreditar no que lê e a defender os bons costumes.
Seguindo
ipsis litteris
o ditado, iremos (eu!! você me segue lendo :)) pelo mundo numa
viagem de conhecimento, cultura, história, engenharia, e, o
principal... gastronomia.
Mochila
nas costas, passaporte, acompanhe-me e boa viagem!
Istambul
(em turco: İstanbul),
é a capital da área metropolitana (com
13.120.596 habitantes e densidade de 7.166,12 hab/km2)
e da província de Istambul. Foi denominada Bizâncio até 330 d.C.,
e Constantinopla até 1453, nome bastante difundido no Ocidente até
1930. Durante o período otomano, os turcos chamavam-na de Istambul,
nome oficialmente adotado em 28 de março de 1930.
Mapa territorial da Turquia e ponto indicando Istambul (Wikipedia)
É
a quinta maior cidade do mundo, rivalizando com Londres como a mais
populosa da Europa. 99,8 % da população é muçulmana (sunitas 80%,
xiitas 19,8%), e 0,2 % de cristãos e judeus.
Atualmente,
embora a capital do país seja Ancara, Istambul continua sendo o
principal polo industrial, comercial, cultural e universitário (aí
estão sediadas mais de uma dezena de universidades) do país de
779.452 km2. É a sede do Patriarcado Ecumênico de
Constantinopla, sede da Igreja Ortodoxa. A
cidade ocupa ambas as margens do Estreito do Bósforo e do norte do
Mar de Mármara, os quais separam a Ásia da Europa no sentido
norte-sul, uma situação que faz de Istambul a única cidade que
ocupa dois continentes (os pontos turísticos mais importantes estão
do lado europeu). A parte central da parte europeia é por sua vez
dividida pelo estuário do Corno de Ouro.
Vista aérea da Cidade de Istambul (Google Maps)
No
lado europeu há duas zonas com mais destaque em termos de movimento
de pessoas e patrimônio cultural: o mais antigo, onde se situava o
núcleo da antiga Bizâncio e Constantinopla, correspondente ao atual
distrito de Fatih fica a sul do Corno de Ouro, enquanto que Beyoğlu
(o antigo bairro europeu medieval de Gálata) fica a norte. O centro
da parte asiática tem contornos menos precisos, e ocupa parte dos
distritos de Üsküdar e Kadıköy.
Vista do Estreito de Bósforo
Algumas
zonas históricas da parte europeia de Istambul foram declaradas
Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1985. Em 2010, a cidade foi a
Capital Europeia da Cultura e é candidata à organização dos Jogos
Olímpicos de 2020. Devido à sua dimensão e importância, Istambul
é considerada uma megacidade e uma cidade global.
Alguns
conselhos:
Para
conhecer a cidade gastando pouco, chegue na noite anterior e
aproveite o nascer do Sol, hospede-se no centro histórico para andar
boa parte a pé. Passeie pela praça do obelisco egípcio, a Coluna
Serpentina e a Coluna de Trajano antes de entrar na Mesquita Sultão
Ahmed (logo que abre, pelas 9h, é grátis a entrada); tem a Mesquita
de Hagya Sofia (uns $ 38 TRL), ao lado dela a Cisterna de Yerebatab
(bem antiga e formada por colunas saqueadas de templos gregos e
egípcios, $ 25 TRL). Nessa praça, o Palácio Topkapi e a Torre de
Gálata, construída pelos genoveses.
Tudo
praticamente no mesmo quarteirão e numa manhã!
Pode
almoçar ou pegar o metrô até o porto, passeie pelo Estreito de
Bósforo ($ 50 TRL). Você pode fazer belos passeios partindo da área
de Bebek em direção a Arnavutkoy ou em direção a Sariyer. Ao
retornar, vá ao Grand Bazar depois da praça Sultanahmet (para não
fugir as tradições, pechinche muito!!).
Bazar próximo a praça Sultanahmet - Istambul
Evite
se locomover (trem, táxi, ônibus) durante horários de pico, como
comentei, a caminhada a pé é ótima opção. Não ha muito problema
de locomoção durante a manhã nos pontos turísticos e áreas
hoteleiras.
Vista do trânsito de Istambul
Você
pode pegar um taxi com muita facilidade, o uso do
taxímetro é obrigatório e são bem mais baratos que na Europa,
tente sempre pegar no hotel ou vá a um mais próximo para pegá-lo.
Use mapas para não ficar rodando.
Taksi em Istambul
Não recomendo pegar ônibus (otobus) a não ser que tenha todo o tempo
do mundo :) a não ser o de citytur com duplo piso e vista panorâmica
e percursos e horários pré definidos.
O
mais importante deixo por último:
respeite a religião e os
costumes!
As
passagens para o trem de superfície (Tramvay), metro (não se
recomenda pegar pois são sem destinos turísticos), trem subterrâneo
(funicular é uma pequena linha de trem subterrâneo que só tem duas
linhas ou o Tunel eu Karakoy, estes para pontos turísticos), e barco
(o governo fornece serviço de transporte público através dos
barcos para a população e em diversas partes da cidade você pode
pegar um. Para os turistas é interessante fazer o passeio de barco
de uma hora saindo de Ortakoy e retornando ao mesmo ponto. Esse
passeio geralmente é feito durante o verão na parte da tarde, dura
uma hora e você vê uma parte do Estreito do Bosfóros, o barco vai
até a segunda ponte) se chama Jeton e você pode comprá-las em
quiosques perto de cada estação.
A
maioria dos transportes públicos termina seu serviço por volta da
meia noite e os táxis cobram tarifa noturna também a partir da
meia-noite.
Como
opção para bebidas e comidas típicas de Istambul,
passarei algumas opções, lógico que com mochila nas costas, num
hotel ou albergue, dificilmente irei cozinhar mas veja como é fácil
de fazer até mesmo no Brasil.
Ayran
- Iogurte salgado, geralmente
bebido acompanhado de um kebab (aqui no Brasil conhecemos o primo,
Churrasco Grego).
Para
distrair o desejo no lugar de um sorvete ou o vício por um refri
industrializado, é básico e rápido de se fazer e consiste em
simplesmente pegar 1 copo de iogurte integral consistência firme, de
preferência, 1 pitada de sal e mais 1 copo de água gelada, misturar
com colher até dissolver ou bater tudo no liquidificador.
Para
beliscar ou como lanche... uma receita de crepe com batata (na
Holanda mostro como fazer dê...)
Gozleme
-
Crepe turco (massa um pouco mais grossa que a do crepe francês,
recheios semelhantes), que deriva da palavra göz
que significa olho em Turco, são muito populares e com vários
tipos de recheio.
Para
fazer mais ou menos 8 crepes, misture 250g de farinha na bancada com
1 colher de sal e água (quase 100ml) aos poucos, amassando bem até
obter uma massa facilmente moldável. Cubra a massa com um pano úmido
e deixe repousar por 30 minutos.
Sugiro
o crepe
de batata
(Patatesli Gözleme) como um dos diversos recheios:
Doure
levemente 1 cebola média picada no azeite com 1 pimenta vermelha e
pitada de sal, acrescente 5 batatas cozidas e esmagadas (no garfo
mesmo)
Divida
e afine a massa em porções iguais de 30-35cm de diâmetro, coloque
o recheio e dobre tipo meia lua. Frite-os no azeite (é lógico!).
Crepe com batata
(Patatesli Gözleme)
A
bebida ideal para acompanhar estes crepes é sem dúvida o chá turco
mas recomendo outra bebida para complemento ou para a “balada”.
Raki
–
bebida mais forte que vodka por isso deve ser misturado com água
antes de ser bebido. É uma bebida típica destilada, produzida
essencialmente a partir de uvas secas, mas também existem variedades
produzidas a partir de uvas frescas (Yaş
Uzum Rakısı).
É aromatizado com anis e apresenta um teor de álcool que pode
variar entre os 40 e os 50 por cento.
Pode
ser conhecida por nomes diferentes, tais como Arak (que pode
significar “doce”), Araka, Araki (respectivamente, "o que
torna algo doce") e Ariki,
nomes que têm todos a mesma origem (é de fácil compra nos
supermercados e casas de bebidas no Brasil).
Nota
sobre etílicos: não caia no "nuts free", não é drink
grátis!
Outras
informações:
GPS:
41° 01' N 28° 58' E , Bandeira:, Altitude: 1m a 37m;
Temperatura:
mediterrâneo e temperado continental com verões longos, quentes e úmidos, e invernos frios, chuvosos, ocasionalmente com neve que pode ser abundante (porém por poucos dias);
Moeda (kurus - pronuncia-se "kurush"), dividida em centavos, deriva do "Groschen" alemão.
Idioma
falado: O turco ou osmandi de Istambul é a linguagem padrão e
oficial mas são onze os dialetos do turco, além do padrão
Istambul, falam também o inglês, francês e alemão;
Serviços
básicos: energia elétrica (dois pinos redondos) 220 v, 50 Hz e gás
natural distribuído pela estatal. Em cidades costeiras, a energia
solar para aquecimento e água aquecida são largamente
utilizados. Abastecimento de água com eficiente cloração e
filtração e um sistema de esgotos gerido pela agência
governamental.
Sobre a engenharia e
problemas da cidade:
Toda
grande cidade tem problema de poluição, locomoção, seja trem, metrô, barca;
cada país, uma característica mas todos com uma peculiaridade,
transporte individual não é solução em nenhum lugar do mundo.
Outro problema encontrado em Istambul é o layout das vias urbanas e
a existência de somente duas pontes. Optou-se por construir um
túnel (diferente de qualquer obra no Brasil que não fica só como
balela de campanha política, essa foi projeta e construída).
Idealizado
no século 19 pelo sultão Abdülmecid I, a construção do túnel
terminou em novembro de 2011. Em 7 de janeiro se dará luz verde para
a licitação que decidirá qual empresa conectará as linhas de trem
da parte asiática à europeia. E em 29 de outubro de 2013,
coincidindo com o 90º aniversário da república turca, o projeto
Marmaray será inaugurado em sua totalidade.
A
estimativa é a de que, até 2015, os trens que vão circular pelo
túnel devem transportar 150 mil passageiros por hora em cada
sentido. O túnel foi montado com 11 segmentos metálicos, de 135
metros de comprimento cada um, a união dos segmentos foi feita com
estruturas de borracha (elas impedem a entrada de água e garantem a
flexibilidade necessária durante os terremotos, pois partes poderão
se mover quando a terra tremer).
Uma
das curiosidades desse projeto é que enquanto eles estavam cavando e
trabalhando eles iam encontrando vários sítios arqueológicos, o
que atrasou a conclusão da parte em terra firme (os restos do
morador mais antigo de Istambul encontrado até hoje: uma tumba
neolítica de 8.500 anos que contém os restos de uma criança). Uma
prova de que estamos diante de uma obra-prima da engenharia é que o
Marmaray foi construído a prova de terremotos e maremotos.
Segundo
o ambientalista Sedat Kalem, do da ONG WWF a falta de água potável
é uma ameaça. As fontes de água não conseguem abastecer uma
população que pulou de 300 mil para quase 13 milhões ao longo do
século 20. Não é possível aumentar o fornecimento. “Temos que
pensar em soluções a longo prazo, como construir grandes
reservatórios em torno da cidade ou conter os vazamentos da rede
atual. Imagine: 25% da água potável é desperdiçada”.
Nota:
sobre água para atender população, comentarei um exemplo de
engenharia e planejamento que foi construído na China quando andar
por lá (postar por aqui), que coloca a lenga-lenga das obras do Rio
São Francisco no bolso!
Sobre a música na
cidade:
Istambul
é um viveiro mundial de música. Você pode se perder
bastando seguir os seus ouvidos, mesclando sons tão antigos quanto
os obeliscos e tão contemporâneo quanto as galerias de arte e o
bairro de Beyoglu faz jus à sua reputação, e é um paraíso
musical, conhecida por ser a área mais dinâmica artística da
cidade.
Para
se divertir, leve moedas (Liras) nos bolsos, esses encontros de rua
oferecem naturalidade e tradição. Vale a pena abrir mão dos bares
e clubes pelo menos uma noite. Os com gêneros vão de rockabilly a
rhythm and blues. Encontrará também tournê de bandas
internacionais. Se você quiser ficar com clássicos turcos, também
existem inúmeros barzinhos de Meyhane (taverna turca); são
geralmente pequenas e aconchegantes, e nos finais de semana, você
encontrará músicos tocando Fasil (a forma local de música cigana).
Opção
de música para finalizar o blog me despedir da cidade e pegar estrada: