30 de novembro de 2011

Como e quem ganha dinheiro nos jogos das Loterias Federais.


Estava pensando o que postar para fechar o mês de novembro... a chuva constante me ajudou a desenvolver o tópico:
Como e quem ganha dinheiro nos jogos das Loterias Federais.
A utopia de todo brasileiro é ganhar sem trabalhar, por isso acaba jogando em qualquer dos jogos quase que diários por todos os pontos lotéricos espalhados no país.
A verdade é única! Quer ganhar muito dinheiro sem trabalhar? Vire um político :)
Agora o segredo que poucos não percebem, e os que sabem são muito bem pagos para esquecer. Lápis e bilhete, ops! Nem tanto.
Com toda a capacidade de processamento da central de resultados (terceirizada) não seria possível saber quantos bilhetes estão contemplados instantes após o último número sorteado? Ou só o pczinho do Silvio Santos é capaz dessa proeza?
O por que da pergunta entenderá.
Muitos suspeitam de esquema para burlar o resultado, mexendo de alguma forma na confecção das bolas ou no coletor da bola; porém pode-se esquecer esta alternativa por questões óbvias! Auditoria técnica olha primeiro as coitadas das bolinhas numeradas e depois o mecanismo do globo.

Como um truque de mágico surge a melhor opção:
Não se altera o resultado mas sim a quantidade de premiados.
Quem já viu um ganhador de interior, não residente?
Quem já auditou todos os bilhetes descontados para zerar com os que deveriam ser informados logo após sorteio?
Para entender:
Quem já conferiu no circuito interno da casa lotérica o rosto do suposto ganhador? É tão fácil (internamente) acrescentar mais bilhetes premiados que passa-se despercebido pelos outros reais apostadores e pelos gerentes das Caixa Econômica Federal a quantidade verdadeira de felizardos.
Uma analogia pra facilitar a tese: um dono de restaurante sabe quantos comensais almoçaram num determinado dia? Conferindo o canhoto das comandas sim, porém, se eu aparecer com um canhoto de comanda desse dia e solicitar o “direito” ao carimbo que, acumulado me dá uma sobremesa, como o dono poderia duvidar de minha atitude?
Para o governo não interessa se existe ganhador ou não, já contabilizou 54% do arrecadado no caixa. Se algum “santo” necessita receber por um serviço que não pode ser declarado, a solução é; ser dono de um dos bilhetes premiados.
Qual entidade no país faz auditoria (cruza informação visual da casa lotérica com o “santo” que reivindica o prêmio)? Resposta: nenhuma!
Futebol, novela, pseudo-doença de político “querido” pelo povo, tudo serve para distrair o odor da sujeira jogada no ventilador (tradução: escândalo vazado na imprensa), além de notícia paga nos telejornais de “ganhador que teve a sorte grande” na casa lotérica tal, no grotão do município de tal estado – não duvidaria se a fantástica história não incentivasse mais pessoas depositarem esperanças no caixa único do governo e esquecesse dos problemas de gestão governamental.
Antes que descorde, pense bem e lembrará de alguém que jogou ou passou a jogar depois de um prêmio dado num comércio próximo a vizinhança. Ou de um boato de um falso ganhador da rifa de seu bairro ou cidade.
Números são exatos e não nascem durante a noite, debaixo da fronha; exeto para a ex primeira dama que presenteou o filhinho com uma “big” fazenda de gado com herança e algumas notas que guardava. A tá!
Não sou materialista, sou até minimalista e não conseguiria juntar 11 caminhões de transportadora após 8 anos de assistencialismo. Só consigo juntar bons pensamentos e boas crônicas para deitar e sobre o meu minguado travesseiro, dormir de consciência limpa. Coisa difícil de se ver nos noticiários ultimamente.
Deixo o áudio de Salomão Schvartzman* como exemplo de cultura.
* O jornalista Salomão Schvartzman é um dos mais respeitados apresentadores do rádio brasileiro apresenta crônicas diárias sobre temas que rodeiam o imaginário do ouvinte, da política ao sexo, da economia à música, do comportamento humano à poesia. É Bacharel em Ciências Políticas e Sociais entre outras qualidades.



Audio da coluna do site www.band.com.br 

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