Estava
pensando o que postar para fechar o mês de novembro... a chuva
constante me ajudou a desenvolver o tópico:
Como e quem ganha dinheiro nos jogos das Loterias Federais.
A
utopia de todo brasileiro é ganhar sem trabalhar, por isso acaba
jogando em qualquer dos jogos quase que diários por todos os pontos
lotéricos espalhados no país.
A
verdade é única! Quer ganhar muito dinheiro sem trabalhar? Vire um
político :)
Agora
o segredo que poucos não percebem, e os que sabem são muito bem
pagos para esquecer. Lápis e bilhete, ops! Nem tanto.
Com
toda a capacidade de processamento da central de resultados
(terceirizada) não seria possível saber quantos bilhetes estão
contemplados instantes após o último número sorteado? Ou só o
pczinho do Silvio Santos é capaz dessa proeza?
O
por que da pergunta entenderá.
Muitos
suspeitam de esquema para burlar o resultado, mexendo de alguma forma
na confecção das bolas ou no coletor da bola; porém pode-se
esquecer esta alternativa por questões óbvias! Auditoria técnica
olha primeiro as coitadas das bolinhas numeradas e depois o mecanismo
do globo.
Como
um truque de mágico surge a melhor opção:
Não
se altera o resultado mas sim a quantidade de premiados.
Quem
já viu um ganhador de interior, não residente?
Quem
já auditou todos os bilhetes descontados para zerar com os que
deveriam ser informados logo após sorteio?
Para
entender:
Quem
já conferiu no circuito interno da casa lotérica o rosto do suposto
ganhador? É tão fácil (internamente) acrescentar mais bilhetes
premiados que passa-se despercebido pelos outros reais apostadores e
pelos gerentes das Caixa Econômica Federal a quantidade verdadeira
de felizardos.
Uma
analogia pra facilitar a tese: um dono de restaurante sabe quantos
comensais almoçaram num determinado dia? Conferindo o canhoto das
comandas sim, porém, se eu aparecer com um canhoto de comanda desse
dia e solicitar o “direito” ao carimbo que, acumulado me dá uma
sobremesa, como o dono poderia duvidar de minha atitude?
Para
o governo não interessa se existe ganhador ou não, já contabilizou
54% do arrecadado no caixa. Se algum “santo” necessita receber
por um serviço que não pode ser declarado, a solução é; ser dono
de um dos bilhetes premiados.
Qual
entidade no país faz auditoria (cruza informação visual da casa
lotérica com o “santo” que reivindica o prêmio)? Resposta:
nenhuma!
Futebol,
novela, pseudo-doença de político “querido” pelo povo, tudo
serve para distrair o odor da sujeira jogada no ventilador (tradução:
escândalo vazado na imprensa), além de notícia paga nos
telejornais de “ganhador que teve a sorte grande” na casa
lotérica tal, no grotão do município de tal estado – não
duvidaria se a fantástica história não incentivasse mais pessoas
depositarem esperanças no caixa único do governo e esquecesse dos
problemas de gestão governamental.
Antes
que descorde, pense bem e lembrará de alguém que jogou ou passou a
jogar depois de um prêmio dado num comércio próximo a vizinhança.
Ou de um boato de um falso ganhador da rifa de seu bairro ou cidade.
Números
são exatos e não nascem durante a noite, debaixo da fronha; exeto
para a ex primeira dama que presenteou o filhinho com uma “big”
fazenda de gado com herança e algumas notas que guardava. A tá!
Não
sou materialista, sou até minimalista e não conseguiria juntar 11
caminhões de transportadora após 8 anos de assistencialismo. Só
consigo juntar bons pensamentos e boas crônicas para deitar e sobre
o meu minguado travesseiro, dormir de consciência limpa. Coisa
difícil de se ver nos noticiários ultimamente.
Deixo
o áudio de Salomão Schvartzman* como exemplo de cultura.
* O jornalista Salomão Schvartzman é um dos mais respeitados apresentadores do rádio brasileiro apresenta crônicas diárias sobre temas que rodeiam o imaginário do ouvinte, da política ao sexo, da economia à música, do comportamento humano à poesia. É Bacharel em Ciências Políticas e Sociais entre outras qualidades.
Audio
da coluna do site www.band.com.br
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